CCE, a dor de cabeça da Lenovo.
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CCE, a dor de cabeça da Lenovo.
Três anos após comprar a CCE por R$ 300 milhões, a empresa chinesa devolve a marca brasileira aos seus antigos donos.
A fabricante de eletrônicos CCE, fundada em 1964 por Isaac Sverner, sempre levou consigo o estigma de fabricar produtos inferiores aos das concorrentes. O significado de sua sigla costumava ser alvo de brincadeiras jocosas entre os consumidores. Em vez de Comércio de Componentes Eletrônicos, seu nome original, a empresa é lembrada por termos como “Comecei Comprando Errado” ou “Conserta, Conserta e Estraga”. Na terça-feira 13, a Lenovo deu mais um motivo para a piada de mau gosto continuar. Três anos após ter investido R$ 300 milhões para assumir o controle da CCE, a empresa chinesa, comandada por Yang Yuanging, a devolveu para a família Sverner. O valor da transação não foi revelado. “No caminho da CCE tinha uma pedra chamada Motorola”, afirma Ivair Rodrigues, diretor de pesquisas da consultoria IT Data, especializada em tecnologia.
A aquisição da divisão de celulares da americana Motorola pela Lenovo, em janeiro de 2014, por US$ 2,9 bilhões, ofuscou a compra da CCE, cujo motivo principal era ganhar mercado. No ano da transação, a Motorola dobrou a sua participação no setor de smartphones brasileiro, para 18%, ultrapassando a vice-líder LG. O modelo Moto G, com preços que se iniciam em R$ 600, é um sucesso de vendas, em especial entre os consumidores da Classe C, público no qual a CCE concentrava sua maior força.
Sobraram, então, os mercados de televisão, tablets e computadores. Em abril deste ano, no entanto, a Lenovo abandonou o setor de televisores no País. A fábrica da CCE, localizada na Zona Franca de Manaus, foi fechada e três mil pessoas foram demitidas. “A Lenovo pensou que poderia colocar uma Ferrari dentro de um Fusca”, diz o analista americano Alberto Moel, do banco Bernstein. Já o mercado de tablets vem diminuindo. Somente no segundo trimestre de 2015, segundo a consultoria IDC, o segmento apresentou uma retração de 35% em comparação ao ano passado.
No caso dos computadores, produto em que a Lenovo é líder mundial, o foco não é mais o consumidor final.
“A empresa está se voltando para as vendas corporativas, onde sempre foi muito forte”, diz Rodrigues, da IT Data. “E já possui uma marca própria mais conhecida.” A CCE não se mostra mais necessária. Agora, a dor de cabeça voltou para a família Sverner, que terá de provar que a marca ainda pode se livrar do seu estigma. Nenhum executivo da CCE foi encontrado para comentar o assunto.
Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticia ... ovo/309069" onclick="window.open(this.href);return false;
A fabricante de eletrônicos CCE, fundada em 1964 por Isaac Sverner, sempre levou consigo o estigma de fabricar produtos inferiores aos das concorrentes. O significado de sua sigla costumava ser alvo de brincadeiras jocosas entre os consumidores. Em vez de Comércio de Componentes Eletrônicos, seu nome original, a empresa é lembrada por termos como “Comecei Comprando Errado” ou “Conserta, Conserta e Estraga”. Na terça-feira 13, a Lenovo deu mais um motivo para a piada de mau gosto continuar. Três anos após ter investido R$ 300 milhões para assumir o controle da CCE, a empresa chinesa, comandada por Yang Yuanging, a devolveu para a família Sverner. O valor da transação não foi revelado. “No caminho da CCE tinha uma pedra chamada Motorola”, afirma Ivair Rodrigues, diretor de pesquisas da consultoria IT Data, especializada em tecnologia.
A aquisição da divisão de celulares da americana Motorola pela Lenovo, em janeiro de 2014, por US$ 2,9 bilhões, ofuscou a compra da CCE, cujo motivo principal era ganhar mercado. No ano da transação, a Motorola dobrou a sua participação no setor de smartphones brasileiro, para 18%, ultrapassando a vice-líder LG. O modelo Moto G, com preços que se iniciam em R$ 600, é um sucesso de vendas, em especial entre os consumidores da Classe C, público no qual a CCE concentrava sua maior força.
Sobraram, então, os mercados de televisão, tablets e computadores. Em abril deste ano, no entanto, a Lenovo abandonou o setor de televisores no País. A fábrica da CCE, localizada na Zona Franca de Manaus, foi fechada e três mil pessoas foram demitidas. “A Lenovo pensou que poderia colocar uma Ferrari dentro de um Fusca”, diz o analista americano Alberto Moel, do banco Bernstein. Já o mercado de tablets vem diminuindo. Somente no segundo trimestre de 2015, segundo a consultoria IDC, o segmento apresentou uma retração de 35% em comparação ao ano passado.
No caso dos computadores, produto em que a Lenovo é líder mundial, o foco não é mais o consumidor final.
“A empresa está se voltando para as vendas corporativas, onde sempre foi muito forte”, diz Rodrigues, da IT Data. “E já possui uma marca própria mais conhecida.” A CCE não se mostra mais necessária. Agora, a dor de cabeça voltou para a família Sverner, que terá de provar que a marca ainda pode se livrar do seu estigma. Nenhum executivo da CCE foi encontrado para comentar o assunto.
Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticia ... ovo/309069" onclick="window.open(this.href);return false;
- Lucas-tico
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Re: CCE, a dor de cabeça da Lenovo.
Entre os mitos e verdades fico com a verdade daqueles próximos e de dentro da panelinha.
Dentre aqueles 3000 demitidos não existiu esse boato da motorola.
E o que ninguém falou é que a Lenovo, desfez a transação com a CCE e
Os tribunais anularam a transação após descoberta de "manipulações de inventários e patrimônios"
Como no brasil é costume o jeitinho brasileiro e as pizzas, querem limpar o pau do galinheiro,
num acordo de compadres
Luccas Mattos,
[]
Tico
Dentre aqueles 3000 demitidos não existiu esse boato da motorola.
E o que ninguém falou é que a Lenovo, desfez a transação com a CCE e
Os tribunais anularam a transação após descoberta de "manipulações de inventários e patrimônios"
Como no brasil é costume o jeitinho brasileiro e as pizzas, querem limpar o pau do galinheiro,
num acordo de compadres
Luccas Mattos,
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Tico
- paulo rato
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Re: CCE, a dor de cabeça da Lenovo.
E os demitidos é o povo e como a dilma disse e afirma o povo aguenta........
- Euler Martins
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Re: CCE, a dor de cabeça da Lenovo.
Sinto saudades da CCE , onde trabalhei e depois fui autorizado . O Senhor Isaac Sverner que eu conheci pessoalmente , pessoa muito inteligente e super simples , tratava os funcionarios com simpatia e cordialidade . Uma otima empresa que deixou saudades .
- Lucas-tico
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Re: CCE, a dor de cabeça da Lenovo.
Muito inteligente (...)
Minha chefia é radical em afirmar que "nada se cria e nada se perde, tudo se transforma".
Luccas Mattos,
[]
Tico
Minha chefia é radical em afirmar que "nada se cria e nada se perde, tudo se transforma".
Luccas Mattos,
[]
Tico